segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
Músicas - Lundu
Os Beijos-de-Frade (Henrique Alves de Mesquita) – Banda dirigida por L.Gonzaga Carneiro
O Pescador (Xisto Bahia) – Maria Marta
Isto É Bom (Xisto Bahia) – Nara Leão
Lundu da Marrequinha (Francisco Manoel da Silva e Francisco de Paula Brito) – Orquestra Dirigida por Milton Calazans
Loirinha (José de Almeida e Martin Francisco Jr.) – Maria Marta
O Camaleão (Xisto Bahia) – Maria Marta
Lá no Largo da Sé (Cândido Inácio da Silva) – Orquestra Dirigida por Milton Calazans
Lundu Chorado (Nei Lopes) – Nei Lopes
Esta Noite (José Francisco Leal) – Andréa Daltro
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
Em Portugal, o lundu recebeu
polimentos da corte, como o uso dos instrumentos de corda, mas foi proibido por
Dom Manuel por ser “contrário aos bons costumes”. Ao vir diretamente de Angola
para o Brasil, porém, recuperou aqui o acento jocoso, mordaz e sensual que
incomodara a sociedade lisboeta.
Nos finais do século XVIII,
presente tanto no Brasil como em Portugal, o lundu evolui como uma forma de
canção urbana, acompanhada de versos, na maior parte das vezes de cunho
humorístico e lascivo, tornando-se uma popular dança de salão.
Em terras brasileiras, a dança do
lundu foi cultivada por negros, mestiços e brancos e, durante o século XIX, o
lundu virou lundu-canção, sendo apreciado em circos, casas de chope e salões do
Império.
Originado de procedimentos
empregados pelos músicos de grupos de choro e bandas de coretos do Rio de
Janeiro desde a década de 1860, o futuro gênero de música popular chamado de
maxixe iria surgir a partir de 1880 acompanhando a maneira exageradamente
requebrada de dançar tal tipo de execução, principalmente de polca-tango.
Foi, pois, o estilo de tal forma
malandra e exagerada de dançar ao ritmo quebrado da polca-tango que acabaria
por fazer surgir o maxixe como gênero musical autônomo, ao estruturar-se pelos
fins do século XIX sua forma básica: a exageração dos baixos – inclusive pelos
instrumentos de tessitura grave das bandas – conforme o acompanhamento
normalmente já cheio de descaídas dos músicos de choro.
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