Em Portugal, o lundu recebeu
polimentos da corte, como o uso dos instrumentos de corda, mas foi proibido por
Dom Manuel por ser “contrário aos bons costumes”. Ao vir diretamente de Angola
para o Brasil, porém, recuperou aqui o acento jocoso, mordaz e sensual que
incomodara a sociedade lisboeta.
Nos finais do século XVIII,
presente tanto no Brasil como em Portugal, o lundu evolui como uma forma de
canção urbana, acompanhada de versos, na maior parte das vezes de cunho
humorístico e lascivo, tornando-se uma popular dança de salão.
Em terras brasileiras, a dança do
lundu foi cultivada por negros, mestiços e brancos e, durante o século XIX, o
lundu virou lundu-canção, sendo apreciado em circos, casas de chope e salões do
Império.
Nenhum comentário:
Postar um comentário